11/01/2017

Planeamento - Segunda função do Orçamento


No planeamento, definimos um novo orçamento que devemos seguir nos meses subsequentes. Devemos aqui estabelecer um tecto para cada grupo e subgrupo de despesas, e também metas de redução de gastos. Ao elaborar este novo orçamento, é necessário ter em mente o nosso padrão de gastos actual e as possibilidades de redução de despesas vistas na etapa anterior. Não adianta fazer uma estimativa irreal, como tentar economizar 50% de tudo o que se gasta hoje, por exemplo.
Mesmo que isto seja possível num primeiro momento, esta mudança radical de comportamento seria logo abandonada. É preciso elaborar um novo orçamento que optimize as despesas actuais e gere recursos para serem poupados, mas que seja compatível com o padrão de vida das pessoas envolvidas.

Normalmente as pessoas pensam em poupar aquilo que sobrou no final do mês. Mas na prática isto quase nunca ocorre, e é mais frequente que gastemos todo o nosso dinheiro e quase nada sobre para ser poupado. Para evitar isto, ao criar seu novo orçamento é preciso incluir um item fundamental: a poupança! 

Defina um objectivo que seja viável, como poupar sempre 10% de seus rendimentos, e separe este dinheiro tão logo receba seu salário. Desta forma, o valor poupado fica de fora do dinheiro que está disponível para gastos. Pode ser difícil resistir à tentação de utilizar este valor, mas com disciplina  e com um pouco de tempo este comportamento  se tornará um hábito.

Ao final desta etapa, você terá um planeamento que permitirá a gestão de seus recursos financeiros. Para cada grupo e subgrupo de despesas, existirá um valor orçamentado, ou seja, o tecto que você estipulou para os gastos em determinado item. É importante lembrar que o orçamento deve ser frequentemente revisto a partir da sua realidade.



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